Valentim era um sacerdote cristão que viveu no tempo do imperador Cláudio II. Cláudio queria constituir um exército romano grande e forte. Não conseguindo levar muitos romanos a alistarem-se, acreditou que tal sucedia porque os homens não se dispunham a abandonar as suas mulheres e famílias para partirem para a guerra. E a solução que encontrou, foi proibir os casamentos dos jovens! Valentim ter-se-á revoltado contra a ordem imperial e, ajudado por S. Mário, terá casado muitos pares em segredo. Quando foi descoberto, foi preso, torturado e decapitado a 14 de Fevereiro. A lenda tem ainda algumas variantes que acrescentam pormenores a esta história. Segundo uma delas, enquanto estava na prisão Valentim era visitado pela filha do seu guarda, com quem mantinha longas conversas e de quem se tornou amigo. No dia da sua morte, ter-lhe-á deixado um bilhete dizendo «Do teu Valentim».
Outra personagem que ligamos a este dia é Cupido.
Cupido, deus do amor na Mitologia Romana, era filho dos deuses Vénus e Marte. Andava sempre com seu arco, pronto para disparar sobre o coração de homens e deuses. Teve um romance muito famoso com a princesa Psique, a deusa da alma.
Cupido era o símbolo da paixão e do amor. Logo que nasceu, Júpiter (pai dos deuses), sabedor das perturbações que iria provocar, tentou obrigar Vénus a desfazer-se dele. Para protegê-lo, a mãe escondeu-o num bosque, onde ele se alimentou com leite de animais selvagens.
Cupido era geralmente representado como um menino alado (com asas) que carregava um arco e uma aljava com setas. Os ferimentos provocados pelas setas que atirava despertavam amor ou paixão nas suas vítimas.
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